Ajudar os familiares é motivo de muito orgulho
Foi um primo cesar mineiro, também jogador, que percebeu que o garoto tinha talento para o futebol. Com 19 anos, fez teste no Radium, de Mococa (SP), mas ficou pouco tempo. Acabou se profissionalizando no Esportivo de Passos (MG), já com 20 anos, onde disputou a terceira divisão do Campeonato Mineiro. "Fiquei lá um ano e meio, mas como estava começando não recebia salário." Sua namorada da época ficou grávida de seu único filho, Pablo, 3 anos, e ele voltou para Guaranésia. Nessa época, largou o futebol e passou a trabalhar como boia-fria, colhendo laranjas em Mococa. Foi só em 2006, com 22 anos, que começou a ser pago para jogar futebol pelo Serc de Chapadão (MS). A partir daí, a carreira engrenou e ele seguiu para o Vila Aurora (MT) e Luverdense (MT), onde conquistou um vice-campeonato e um estadual, antes de chegar ao Novo Hamburgo. "Não esperava ir tão longe. Nunca tive problemas por não ter passado pelas categorias de base. Acho que o futebol é meu dom mesmo", comenta Paulinho. Os pais ainda trabalham na mesma fazenda onde ele cresceu com os oito irmãos. "Graças ao futebol, conheci muita coisa, fiz muitas amizades e hoje posso dar aos meus pais e ao meu filho o que eu não tive quando era criança. Poder ajudar minha família é o mais importante pra mim."
Perfil
Nome: Paulo César Elias, o Paulinho
Idade: 25 anos
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